O poder de cura das ervas medicinais



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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Quais são as propriedades da melissa!!


melissa ou erva-cidreira é uma planta com usos medicinais para tratar diferentes afecções e doenças, já que conta com uma série de benefícios para o organismo humano. Esta planta se destaca por suas propriedades para combater problemas relacionados com os nervos, mas são muitas outras as vantagens que oferece. Você poderá descobri-las neste artigo de um Como.com.br sobre quais são as propriedades da melissa.

Instruções
  1. Da mesma forma que a valeriana ou a tília, a melissa ajuda a tratar os problemas de nervos, pelo que pode ser usada para tratar do estresse, nervosismo, ansiedade, etc.
  2. Também se pode usar esta planta se você sofrer de insônia, já que a erva-cidreira ou melissa conta com leves propriedades narcóticas e ajudará você a pegar no sono. Você pode ver aqui quais são as melhores infusões para dormir.
  3. Em casos de indigestão ou digestão pesada, a melissa é um bom remédio, já que ajudará a eliminar os sintomas como náuseas e tonturas e favorecerá a correta digestão.
  4. Esta erva também conta com propriedades antiespasmódicas, para tratar dores musculares, bem como possíveis dores de espasmos nos órgãos internos.
  5. A melissa ou erva-cidreira serve também para fomentar a sudorese, fato que pode ser muito útil em tratamentos de afecções febris, como os resfriados e gripes.
  6. Do mesmo modo, a ingestão de melissa pode diminuir certas dores como a cervical, lombar ou menstrual.
  7. Se deseja ler mais artigos parecidos a quais são as propriedades da melissa, recomendamos que entre na nossa categoria de Remédios à base de plantas ou que se inscreva no nosso boletim de novidades.


PICÃO A PLANTA MILAGROSA


PICÃO

Bidens pilosa

Descrição : Planta da família das Compostas, trata-se de uma erva anual que floresce em todo o Brasil. Conhecida também como macela-do-campo, erva-picão, picão-do-campo, picão-preto, piolho-de-padre, carrapicho, seco de amor, aceitilla, cadillo, chilca. pacunga,cuambu, erva picão, alfiler, clavelito de monte.
Possui um caule ereto, quadrangula de até l,5 cm de altura, ramosa, glabra, às vezes pouco pubescente, ramos opostos; suas folhas pecioladas, opostas, superiores às alternas, deltóides, até 10 cm de comprimento, membranosas, simples ou decompostas, 3-5 pinadas, segmentos ovais até lanceolados, agudos ou acuminados, serrados, capítulos poucos, pedunculados, reunidos em corimbos frouxos de 30 e até 40 flores, amareladas ou brancacentas e perfumadas.
O invólucro é campanulado, com escamas exteriores em geral foliáceas, quase sempre as interiores mais curtas, membranosas, brancacentas e ciliadas nas margens.
Comestível, usada como "legume" no Congo Belga e no Transwaal, pelos indígenas e até mesmo por alguns europeus. Considerada "erva-má", porque devasta as plantações, porém, apreciada pelos animais que dela fazem grande uso.
Habitat: É nativo das áreas tropicais da América do Sul, África, Caribe, e Filipinas. Vegeta nos terrenos baldios ou expostos assim como nos campos de preferência silicosos.
História: O picão tem uma história longa de uso entre as pessoas nativas do Amazonas, e regiões amazônicas e em outros ssistemas etno-botânicos da América do Sul.
Partes Utilizadas - Toda a planta.
Propriedades : Vulnerária, antidesentérica, hepática, amarga, raucilginosa, estimulante, desobstruente, antis-corbútica, odontálgica (principalmente a raiz), sialagoga, antileucorrétca, vermífuga e vulnerária
Indicações :
Muito usado na forma de chá para combater icterícia e hepatite, tanto para uso interno como para banhos, o picão é muito conhecido pelos que procuram nas plantas o remédio.
Também útil nos distúrbios menstruais; bactericida, antiviral, anti-fermentativo; diabetes; diurético; anti-oxidante; hipoglicemiante; seca as secreções; hepatoprotetor; leucemias; anti-inflamatório, anti-espasmódico; inibe a atividade tumoral; vermífugo; anti-ulceroso, controla a acidez estomacal e estimula a digestão e nos engurgitamentos das glândulas mamarias.
Uso pediátrico: As mesmas indicações possíveis.
Uso na gestação e na amamentação: O picão apresentou atividade estimulante uterina fraca em cobaias. Por esta razão não deve ser usado durante gravidez.
Principios Ativos :
A planta inteira oferece duas resinas e tanino. As resinas são aromáticas, sendo uma ácida e outra neutra, carotenóides, fitosteróides, poliacetilenos e ácido nicotínico, flavonoides; terpenos; fenilpropanoides; lipídios; benzenoides. Contém matéria azotada, matéria graxa, matéria não-azotada, matéria fibrosa, matéria mineral, cálcio, ácido silícico, ácido fosfórico, óxido de potássio e areia.
Principais compostos:
Esculetina, ácido behenico, beta-sitosterol, ácido butanedioico, butoxilinolatos, cadinoiss, cafeína, ácido caffeolico, ácido caprico, daucosterol, ácido elaidico, ácidos eritronico, friedelanos, friedelinas, D-germacreno, glucopiranoses, glucopiranosideos, inositol, isoquercitrina, ácido laurico, limoneno, ácido linoleico, lupeol, luteolina, muuroloi, ácido miristico, ocanin-glucosideo-palmitico, ácido palmitoleico, ácido paracoumarico, phenilheptatrieno, ácido fitenoico, fitol, pilosola UM, poliacetilenos, precoceno , piranosos, quercetina, sandaracopimaradiol, O- tridecatetraendieno e ácido de vanilico.
Modo de usar :
Infusão de uma colher das de sopa (5g) da erva em ½ litro de água fervente. Tomar 2 a 3 xícaras ao dia: hepatite, icterícia, diabete, verminose;
infusão de uma xícara das de cafezinho da planta picada em ½ litro de água. Tomar 1 xícara das de chá a cada 4 horas; gargarejo: amigdalite e faringite;
compressas (pode-se usar o suco da planta, ao invés da infusão): feridas, úlceras, hemorróidas, assaduras e picadas de insetos;
decocção (para uso externo) de 10 colheres das de chá de folhas em 1 litro de água: abluções, compressas tópicas ou gargarejos;
suco de folhas frescas : Compressas em feridas e úlceras;
banho: utilizar a decocção acima, 2 vezes ao dia: vulnerário e anti-séptico.
Contra-indicações/cuidados: O picão contem uma pequena quantia de cafeína e não deve ser usado por pessoas que sejam alérgicas ou sensíveis à cafeína.
Posologia: 10g de planta inteira fresca ou 5g de planta inteira seca (1 colher de sopa para cada xícara de água) em infuso ou decocto, 1 -3 vezes diariamente dependendo da condição que está sendo tratada.
Tintura: 2 a 3 ml duas vezes por dia ou 2-3 g de erva em pó em tabletes, cápsulas, ou mexido em agua (ou suco) duas vezes por dia.
Interação medicamentosa: A presença das cumarinas, diminuem a eficácia de medicamentos tal como Warfarin; Hipoglicêmicos ou diabéticos só devem usar o picão sob a supervisão de um profissional qualificado e ter seus níveis de açúcar controlados.
Efeitos colaterais: O picão é hipotensor; pacientes cardíacos em uso de medicamento podem ter reações bruscas até a regulagem das doses.
Flor do Picão
Estame do PicãoFlor e Estame do PicãoInflorescência do Picão
Farmacologia: Já em 1979 e 1980, cientistas demonstraram que os princípios químicos encontrados erva eram tóxicas a bactérias e fungos; Muitos do flavonoides apresentaram atividade antimalárica; Em 1991, cientistas suíços isolaram vários fitoquímicos com propriedades antimicrobianas e antiinflamatórias e concluíram que "pode-se racionalizar o uso desta planta em medicina tradicional no tratamento de feridas, contra inflamações e contra infecção bacteriana da área de gastrointestinal"; Um novo fitoquímico bioactivo, descoberto em 1996, mostrou atividade contra linhas de célula humanas transformadas;
O picão foi o assunto de pesquisa clínica recente que apoiou muitos de seus usos em medicina herbácea. Um grupo de pesquisa em Taiwan informou o extrato de picão era capaz de proteger o fígado de ratos de várias toxinas. Este grupo havia demonstrado anteriormente ações antiinflamatórios do picão preto em animais; Em 1999, um grupo brasileiro de pesquisa confirmou as atividades antiinflamatórios em camundongos e os atribuiu a um efeito modulador imunitário. (O extrato reduziu a quantia de células imunes em sangue humano num estudo prévio síntese); Além do mais, outra pesquisa demonstrou que o extrato inibia a síntese de prostaglandina e atividade da ciclooxygenase (COX). Ambos são processos químicos ao ligados doenças inflamatórias.
Outras áreas de pesquisa validaram uso tradicional do picão para úlceras e diabetes. Outro estudo in vivo com ratos e camundongos demonstrou que o picão tem atividade hypoglicemica e pode melhorar sensibilidade à insulina que valida sua longa história em medicina herbácea para diabetes. Os pesquisadores atribuíram as propriedades hipoglicemiantes da planta a um grupo de glucosideos encontrados nas partes aéreas da planta; O Picão também preveniu hipertensão em ratos e abaixou os níveis de triglicérido.
Em ratos de hipertensos (incluindo hipertensão alta salinduzido dietética), extratos da planta baixaram significativamente a pressão arterial sem ter um efeito no débito cardíaco e volume de urina. Também foi mostrada atividade relaxante na musculatiura lisa do coração; Em 1991, cientistas do Egito documentaram atividade antimicrobiana contra vários patogenos.
Outro estudo in vitro demonstrou sua atividade de antibacteriana contra um vasto leque de bactéria incluindo Klebsiella, Bacilo, gonorrhea de Neisseria, Pseudomonas, Estafilococo, e Salmonela. Extratos da folha também tem atividade antimicobacteriana contra Mycobacterium e M. smegmatisCândida albicans. Pesquisas confirmaram o usos nos trópicos para mordedura de serpente e malária; ( um grupo de pesquisa confirmou que um extrato de picão podia proteger camundongos de injeções letais de veneno neurotoxico de cobra); A última área de pesquisa focalizou as possibilidades anticancerosas.
Em vários sistemas de ensaio in vitro mostrou atividade antitumoral. Pesquisadores de Taiwan informaram em 2001 que um simples extrato quente de picão podia inibir o crescimento de cinco tensões de seres humanos e leucemia de camundongos, em menos que 200 mcg por ml em vitro. Resumiram sua pesquisa dizendo que "o picão provou ser uma planta medicinal útil para tratar leucemia".